A recente decisão do banco Itaú Unibanco de demitir um grupo de funcionários por baixa produtividade no regime home office reacendeu debates importantes sobre trabalho remoto, gestão de desempenho e o uso de ferramentas de monitoramento nas empresas.
Segundo reportagens da imprensa, os desligamentos ocorreram após meses de acompanhamento da rotina dos colaboradores por meio de um sistema que mede métricas digitais de produtividade, algo cada vez mais comum em ambientes corporativos modernos.
Embora o tema desperte opiniões diversas, é fundamental tratar a questão com responsabilidade. É preciso ir além da polarização entre “monitoramento é vigilância” e “quem não produz deve sair”.
O episódio oferece uma oportunidade valiosa para refletirmos sobre como empresas e colaboradores podem alinhar expectativas, tecnologias e práticas de gestão de forma ética, transparente e eficaz.
O caso Itaú: o que aconteceu?
Nos primeiros dias de setembro de 2025, o Itaú Unibanco confirmou a demissão de um número significativo de funcionários que atuavam remotamente.
De acordo com a instituição, os desligamentos foram consequência de uma avaliação de produtividade realizada ao longo de quatro meses com o auxílio de um sistema digital de monitoramento.
O objetivo da ferramenta era mensurar o desempenho dos colaboradores com base no tempo de atividade em suas máquinas, uso de programas e outros indicadores de produtividade digital.
Os funcionários com baixo rendimento, conforme os critérios estabelecidos internamente, foram desligados.
A notícia gerou reações diversas nas redes. Enquanto alguns defendem a legitimidade do banco em buscar resultados concretos de sua força de trabalho, outros criticam a forma como as demissões ocorreram.
Entre os principais pontos criticados estão a transparência dos critérios adotados, o respeito à privacidade e a falta de diálogo ou advertências prévias.
Gestão estratégica ou vigilância desnecessária?
A pesquisa “O Cenário do RH no Brasil”, da ABRH Brasil em parceria com a Umanni, mostrou que 46,2% das empresas adotam modelo híbrido. Praticamente o mesmo percentual, 46,6%, mantêm regime totalmente presencial. Apenas 7,3% operam de forma exclusivamente remota.
Dessa forma, com o avanço do trabalho remoto e híbrido (que já representam 53,5% do mercado), muitas empresas se perguntam: afinal, as ferramentas de monitoramento existem para controlar os funcionários ou para ajudá-los a serem mais produtivos?
A resposta está no equilíbrio, essas soluções podem desempenhar os dois papéis, mas quando bem utilizadas, devem priorizar o apoio à gestão e ao desenvolvimento profissional.
Ferramentas de monitoramento digital são, antes de tudo, instrumentos de gestão.
Elas oferecem visibilidade sobre o dia a dia dos colaboradores, permitindo que líderes compreendam como o tempo está sendo distribuído entre tarefas, quais atividades consomem mais recursos e onde estão os gargalos que afetam a produtividade.
Esses sistemas não apenas capturam dados como tempo de login, uso de aplicativos e acessos a sites, mas também geram relatórios inteligentes que ajudam a identificar padrões, promover ajustes de rotina e tomar decisões mais assertivas.
Mais do que punir comportamentos fora do padrão, essas ferramentas têm o potencial de antecipar problemas, detectar sinais de desmotivação, apontar desequilíbrios de carga de trabalho e revelar ineficiências operacionais.
Quando aliadas à transparência, e também ao diálogo, tornam-se uma ponte para uma gestão mais estratégica, orientada por dados e voltada para resultados sustentáveis.
A produtividade importa (e deve ser mensurada)
Para qualquer empresa, independentemente de seu porte ou setor, produtividade é um dos pilares fundamentais do sucesso.
O trabalho remoto ampliou as possibilidades de contratação com sua flexibilidade, mas também aumentou os desafios para acompanhar o desempenho das equipes. Ignorar essa realidade pode levar à perda de eficiência, má alocação de recursos e resultados aquém do esperado.
Por isso, acompanhar de forma estruturada a performance dos colaboradores (com ferramentas, métricas e indicadores bem definidos) não é apenas uma tendência, mas uma necessidade organizacional.
No entanto, é preciso lembrar que produtividade não se resume a tempo de tela ou quantidade de cliques. Um bom sistema de monitoramento deve ser acompanhado por interpretação contextual, gestão humana e, principalmente, comunicação clara.
O diálogo não pode faltar
O caso do Itaú ilustra esse ponto: o uso de ferramentas de monitoramento deve vir acompanhado de comunicação transparente. É necessário que os colaboradores saibam:
- Que estão sendo monitorados;
- Quais métricas estão sendo avaliadas;
- Como os dados serão usados;
- Quais são os critérios de avaliação;
- O que pode ocorrer em caso de baixo desempenho.
Sem esses elementos, cria-se um ambiente de desconfiança, insegurança e sensação de vigilância opressora.
O Kickidler, por exemplo, valoriza o modelo de auto monitoramento, em que o próprio colaborador tem acesso aos seus dados e pode refletir sobre sua performance, ajustando-se com base em metas claras.
Segurança aliada a produtividade
Outro ponto que muitas vezes passa despercebido é o papel dessas ferramentas na segurança da informação. Em empresas que lidam com dados sensíveis (como bancos, seguradoras, clínicas ou órgãos públicos) é essencial garantir que informações confidenciais estejam protegidas contra vazamentos, acessos indevidos ou compartilhamentos não autorizados.
Um bom software de monitoramento vai além do monitoramento de produtividade. Sua tecnologia deve incluir funcionalidades de DLP (Data Loss Prevention), que permitem:
- Detectar tentativas de copiar, transferir ou excluir arquivos sigilosos;
- Registrar atividades suspeitas;
- Monitorar impressões e capturas de tela;
- Prevenir incidentes de segurança digital.
Isso torna essas ferramentas valiosas não apenas para gestão de pessoas, mas também para compliance e proteção de ativos estratégicos.
Como o Kickidler pode te ajudar nesse cenário?
O Kickidler compreende que produtividade é um dos pilares fundamentais para o sucesso de qualquer organização.
Em um ambiente de trabalho cada vez mais digital e descentralizado, o monitoramento surge como uma ferramenta estratégica que, se bem aplicada, contribui para uma gestão mais eficiente.
No entanto, a eficácia dessa prática depende de princípios bem estabelecidos, que devem guiar sua implementação com responsabilidade.
Monitoramento com propósito
O monitoramento de atividades digitais não deve ser encarado como um mecanismo de punição, mas como uma ferramenta para melhoria contínua.
Seu objetivo principal é fornecer dados concretos que ajudem gestores a tomar decisões mais precisas, identificar gargalos operacionais e estimular um ambiente de responsabilidade compartilhada.
O Kickidler acredita que o foco deve estar no aprimoramento da performance, não no controle excessivo.
Transparência e acesso aos dados
Um dos diferenciais importantes do Kickidler é o recurso de auto monitoramento. Com ele, os próprios colaboradores têm acesso aos seus relatórios e indicadores de desempenho, o que promove autonomia juntamente de um senso de responsabilidade.
Ao compartilhar essas informações de forma clara, cria-se um ambiente mais confiável, onde o funcionário sabe exatamente como está sendo avaliado e pode agir proativamente para melhorar seus resultados.
Avaliação contextualizada
Nem todas as atividades são mensuradas apenas pelo tempo de uso do computador.
Existem tarefas que envolvem planejamento, reuniões externas, chamadas telefônicas ou simplesmente exigem concentração longe da tela. Por isso, é preciso que os critérios de avaliação considerem as particularidades de cada função.
O Kickidler oferece relatórios detalhados, permitindo que as empresas adaptem as métricas ao seu contexto real.
Conformidade com a legislação
A proteção da privacidade aliada ao respeito às leis de dados são prioridades para o Kickidler.
A ferramenta é compatível com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e permite que o monitoramento seja feito com base no legítimo interesse de maneira segura.
A coleta de informações ocorre dentro dos limites legais, com foco na transparência e no uso responsável dos dados.
Diferenciais técnicos
O Kickidler oferece recursos robustos para empresas que buscam elevar sua gestão de produtividade.
Entre os principais, estão o monitoramento em tempo real, gravação de tela para auditoria, geração de relatórios automáticos, alertas sobre comportamentos de risco, proteção contra vazamento de dados (DLP) e acesso remoto para suporte técnico.
A plataforma é compatível com Windows, Mac e Linux, e pode ser instalada em servidores próprios ou na nuvem.
Com planos acessíveis (a partir de R$15), licenças permanentes e versões de teste gratuitas, o Kickidler se adapta a diferentes necessidades e tamanhos de negócio.
Confiança, Produtividade e Ética
No fim do dia, o caso do Itaú lança luz sobre um dilema que muitas empresas enfrentam no cenário atual: como acompanhar de forma eficaz o desempenho das equipes remotas sem comprometer a confiança, o bem-estar dos colaboradores e os princípios éticos que regem a relação de trabalho?
O uso de ferramentas de monitoramento é legítimo e, em muitos contextos, necessário.
No entanto, sua aplicação precisa ser guiada por critérios claros, comunicação transparente e um propósito alinhado ao desenvolvimento humano. Quando utilizadas com responsabilidade, soluções como o Kickidler se tornam poderosas aliadas da gestão moderna.
Elas ajudam a estruturar rotinas produtivas, promovem visibilidade sobre os processos e ainda contribuem para a proteção de dados sensíveis da empresa.
A tecnologia, por si só, não impõe decisões. Ela fornece meios. Cabe às lideranças decidir como empregá-la: se como um instrumento de apoio à construção de ambientes mais colaborativos, ou como um mecanismo de controle que gera insegurança.
Mais do que nunca, organizações precisam investir em soluções que aliem dados e humanidade. O caminho mais sustentável será sempre aquele que equilibra performance com respeito, resultado com diálogo e produtividade com propósito.